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Quarta-Feira, 24 de Abril de 2024
Notícia : 07/11 - Aço sobe e EUA podem importar mais
O aço está ficando significativamente mais caro nos Estados Unidos do que no resto do mundo, o que pode fazer com que o país aumente as importações nos próximos meses. O preço do laminado a quente, o tipo de aço mais comum, subiu para cerca de US$ 600 por tonelada nos EUA, em comparação com cerca de US$ 380 na China.

Essa discrepância deve atrair para os EUA nos próximos meses uma maior quantidade de produtos de baixo nível vindos da China e possivelmente artigos de maior qualidade de outros mercados. É uma perspectiva ruim para siderúrgicas americanas, mas boa para indústrias que consomem aço, já que as importações podem moderar os preços.

O aço ainda é mais caro na Europa do que na China, mas a distância está encurtando, de modo que as siderúrgicas européias não devem sofrer tanto com importados da Ásia.

A China, maior produtora e consumidora de aço do mundo, está a caminho de produzir um recorde de 350 milhões de toneladas de aço este ano. As siderúgicas chinesas continuam fazendo mais aço de baixo nível do que o mercado doméstico consome, e ao tentar livrar-se da produção excedente elas forçam para baixo os preços em países vizinhos como Japão e Coréia do Sul.

Os preços nos EUA caíram 50% no primeiro semestre deste ano em face de um excesso mundial de oferta, depois de chegar a altas históricas. Os estoques têm caído e a demanda está crescendo nos EUA e na Europa. No segundo semestre, os preços caíram 20% até agora.

As importações de aço nos EUA nos primeiros oito meses de 2005 chegaram a 17,1 milhões de toneladas, ante 17,7 milhões de toneladas de igual período em 2004. Mas as exportações da China para os EUA quase dobraram, para 1,6 milhão no acumulado até agosto.

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Villares ganha menos

A desaceleração do consumo de produtos siderúrgicos reduziu os ganhos da Aços Villares no terceiro trimestre. No período, a empresa lucrou R$ 50,6 milhões, 22% inferior em comparação com o terceiro trimestre de 2004.

As vendas líquidas tiveram recuo de 8,8%, para R$ 414 milhões. O volume de vendas atingiu 138,6 mil toneladas, 20% a menos que no terceiro trimestre do ano passado.


Rio Tinto aposta em forte demanda chinesa por aço


A mineradora Rio Tinto afirmou nesta sexta-feira que vê sinais positivos de que o forte apetite chinês por aço irá continuar. O chefe da divisão de minério de ferro da Rio Tinto, Sam Walsh, citou estimativas de consultores da indústria de que a demanda da China por minério de ferro, principal ingrediente para o aço, dobrará para 420 milhões de toneladas por ano até 2010, comparado com as 208 milhões de toneladas do ano passado.

"Mesmo depois desse recente rápido aumento da demanda per capita da China por aço, acreditamos que há boa evidência de que o crescimento continuará", disse Walsh em uma conferência com investidores.

Preço do aço se firma na China, mercado permanece cauteloso. Os preços do aço na China se firmaram depois de uma queda em outubro. Decisões de corte de produção atenuaram parte do temor quanto a um excesso de oferta. No entanto, operadores e executivos do setor anunciaram que o comércio de minério de ferro no mercado spot continuava desanimado, já que muitas das siderúrgicas de pequeno e médio porte mal estavam conseguindo se manter fora do vermelho.

E havia certo ceticismo quanto à implementação, pelas grandes siderúrgicas, dos cortes de produção recomendados pelos membros da China Iron & Steel Association com o objetivo de estimular os preços baixos do produto.

"Os preços do aço parecem estáveis, mas a maioria das pessoas sente que o mercado não está bem o suficiente para sustentar os níveis atuais", disse um operador de minério de ferro em uma corretora em Pequim.

"Nada mudou quanto ao excesso de oferta de diversos produtos de aço. Algumas pequenas usinas fecharam as portas ou reduziram a produção por entre 10 dias e duas semanas, mas já estão reiniciando seus altos fornos", disse o operador.

Em referência às recomendações da associação, discutidas entre 48 grandes siderúrgicas cerca de duas semanas atrás, um executivo do setor disse que "acredito que sejam difíceis de implementar. Não houve intercessão formal do governo".

A Macquarie Research também considera improvável que a decisão faça mais do que prover estímulo de curto prazo ao mercado. "As siderúrgicas menores não estão inclinadas a cortar a produção, já que muitas delas estão apenas começando a ampliar a produção em novas usinas", afirmou a empresa em seu boletim China Commodities Weekly.

Os operadores afirmam que o minério de ferro indiano está sendo oferecido sem grandes variações de preço, na faixa de 68 a 70 dólares por tonelada entregue na China.

Algumas siderúrgicas estão acelerando as compras de minério de ferro brasileiro e australiano, e reduzindo as compras na Índia.

"Talvez seja esse o motivo do otimismo das três grandes", disse outro operador, referindo-se a empresas como a brasileira Vale do Rio Doce, que querem aumento de preços de 20 por cento em 2006.
Fonte: Reuters

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